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CRÔNICA: Nas mãos de Alessandro

Por trás de toda minha história com o Brusque, há, também, uma história geral…

por Redação
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Por trás de toda minha história com o Brusque, há, também, uma história geral com o futebol. Gosto de acompanhar o campeonato brasileiro e isso não é um gosto novo, mas teve um dia (e muitos outros) que o meu gosto pelo campeonato brasileiro influenciou uma atitude minha no jogo do Quadricolor.

Acompanhando jogos da primeira divisão do nacional, eu não entendia o motivo pelo qual as crianças entravam com os jogadores em campo, então eu achava que queriam simplesmente aparecer na TV. Assim, coloquei na minha cabeça que eu entraria em campo com os jogadores no próximo jogo do Brusque, pois talvez seria meu primeiro passo no mundo da fama. 

Eu não sabia com quem falar (e mesmo se eu soubesse), quem atenderia um pivete, além do cara da pipoca? Ninguém. Por isso, pedi ajuda ao meu pai, que levou meu irmão e eu até o Danilo Rezini (que já era presidente do Brusque) e fez o pedido por nós. Danilo adorou a ideia e nós levou até o campo. 

Assim, minutos antes de começar o jogo, os jogadores entram e campo e abrem o sorriso quando vêem duas crianças na beira do gramado. Eu nas mãos do goleiro Alessandro (meu eterno ídolo do Brusque) e meu irmão nas mãos do William Gaúcho, entramos e cumprimentos a torcida no meio do campo. Depois, saímos correndo e passamos a entrar com os jogadores todos os jogos (em outra crônica eu conto do dia que eu caí de bunda no chão no meio do Augusto Bauer).

Só uma decepção: ninguém me avisou que o jogo não passava na televisão. Por outro lado, desde aquele dia, o presidente Danilo e sua família não disfarçam o sorriso para os filhos do Evandro.