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CRÔNICA: Uma pedrada na cabeça

Literalmente. Sempre fico na arquibancada descoberta para ver o Brusque jogar, porque gosto da…

por Redação
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Literalmente.

Sempre fico na arquibancada descoberta para ver o Brusque jogar, porque gosto da torcida cantando, da emoção do jogo e de ouvir coisas engraçadas. Os ponto negativos, entretanto, são as provocações das torcidas, que sempre geram a resposta e a posterior discussão, que pode ser violenta. Isso me lembra um fato de quando eu tinha 12 para 13 anos.

O jogo era Brusque x Figueirense. Quando eu estava saindo do estádio, a torcida da capital jogou uma pedra contra a torcida do Brusque e ela pegou na minha cabeça com uma força bem considerável, fazendo até com que a nossa torcida se revoltasse ainda mais, por se tratar de um pré-adolescente. 

Como era o jogo do Figueirense, um time catarinense bem visto nacionalmente, havia redes de televisão transmitindo. Assim que vi a primeira câmera ligada, me meti na frente e apontei para a minha cabeça, berrando, em sinal de reclamação.
No outro dia, não havia outro papo na escola: 

— Vitor, você apareceu na TV.

— Sério? Berrando?

— Sim, a cada vez que dava um lance de falta, você aparecia.

A rede de televisão havia usado minha raiva para fazer um pouco de humor no programa esportivo.