Home Futebol No aniversário de 25 anos do título, Solis e Palmito relembram conquista marcante e celebram união de grupo vencedor

No aniversário de 25 anos do título, Solis e Palmito relembram conquista marcante e celebram união de grupo vencedor

Atualmente, ambos ainda moram na cidade e dividem o amor pelo clube e também pela terra que os acolheu. Soliz saiu de Santana do Livramento, cidade gaúcha que faz fronteira com o Uruguai, enquanto Palmito também segue envolvido com o esporte. Atualmente é o gerente local do Sesc de Brusque.

por Sidney Silva
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Campeões catarinenses com o Brusque em 1992, o então zagueiro Solis Queirós e o volante Edemar Aléssio, o Palmito, ainda hoje são reconhecidos como grandes ícones da conquista que mexeu com a rotina de Brusque no dia 13 de dezembro, há exatos 25 anos.

Atualmente, ambos ainda moram na cidade e dividem o amor pelo clube e também pela terra que os acolheu. Solis saiu de Santana do Livramento, cidade gaúcha que faz fronteira com o Uruguai, enquanto Palmito também segue envolvido com o esporte. Atualmente é o gerente local do Sesc de Brusque.

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No último domingo (10), ambos chegaram a participar de uma celebração no local para comemorar o aniversário de 25 anos do título. Foi o terceiro encontro dos atletas campeões de 1992. “É muito bom relembrar tudo, as partes boas e ruins e manter o contato com eles. Queria muito agradecer ao Palmito, que sempre organiza essas confraternizações”, diz Solis.

União que foi indispensável para a conquista do título, salienta. “Muito mérito da diretoria, que acreditou em nós, os próprios jogadores. Éramos muito amigos, quase uma família, sempre cobrando um do outro”, relembra. Palmito recorda que o relacionamento entre eles foi construído ao longo da temporada. “A cada momento que o campeonato ia passando a gente ia se conhecendo melhor. A equipe conseguiu fazer um entrosamento dentro e fora de campo”, observa. “A gente se respeitava muito, principalmente os jogadores mais experientes. Os jogadores foram ficando mais solidários, um ajudando o outro, o meio de campo ajudando o ataque e isso foi nos fortalecendo. A gente só conseguiu ser campeão porque a equipe era muito unida”, ressalta.

Solis também comenta da afinidade do elenco com o treinador Joubert Pereira. “Tínhamos abertura com ele para falar o que a gente achava que dava ou não dava certo”. Palmito completa: “os jogadores com mais idade, mais experiência conseguiram levar os outros jogadores junto para chegar onde chegamos”.

Memórias eternas
Até hoje em Brusque, Palmito e Solis sabem como ninguém o quanto o título de 1992 representou à época para o Brusque e o que significa ainda na atualidade. As imagens daquele 13 de dezembro jamais sairão da cabeça dos jogadores. “Foi uma grande festa, onde a gente ia nos paravam para tirar foto e conversar. Ainda hoje falam comigo sobre o título”, conta Solis. Palmito lembra a história de Brusque com o futebol.

“Brusque sempre respirou futebol, aqui foi criado o primeiro clube profissional, o Esporte Clube Brusquense (hoje Carlos Renaux). A cidade gosta muito de futebol, a torcida sempre foi a campo para incentivar. Foi o décimo segundo jogador, conseguimos muitas vitórias em cima da força da torcida”, lembra ele. “A cidade ficou muito eufórica com a conquista, todo o apoio que a gente recebeu transbordou depois disso. Isso se refletiu no estado, as equipes que ficaram de fora da reta final acabaram torcendo pelo Brusque porque era uma equipe modesta que obteve essa conquista através da força e da dedicação em cima de times com uma estrutura muito maior”, recorda.