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Recuperar o Manecão é o objetivo da Fube para 2016

De acordo com o diretor da Fube, Sérgio Roberto Machado, o Serginho, a intenção é reformar novamente o local, interditado há três anos em razão de um problema no piso.

por Sidney Silva
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O grande desafio da Fundação Batistense de Esportes (Fube) em 2016 é estrutural. Reerguer o tradicional Ginásio de Esportes Manoel Sertório Alves, o popular Manecão, é o principal objeto de desejo para a temporada. De acordo com o diretor da Fube, o ex-árbitro de futebol Sérgio Roberto Machado, o Serginho, a intenção é reformar novamente o local, interditado há três anos em razão de um problema no piso.

Segundo ele, é um compromisso de governo do prefeito Daniel Netto Cândido que está sendo cobrado pela população, sobretudo em razão do apelo popular que o ginásio tem para os batistenses. “Hoje temos na Fube uma estrutura maravilhosa, com quadra oficial para 1,8 mil lugares, com academia, fisioterapia, mas o Manecão foi construído há mais ou menos 30 anos. Tem uma história muito bonita que não pode se perder”, destaca.

Para que o sonho de ter o local novamente se torne realidade, a população de São João Batista já tem o que comemorar. No fim no último ano, a prefeitura batistense conseguiu a aprovação de um empréstimo de R$ 1,2 mi para a reforma de todo o ginásio. Com isso, as obras podem começar ainda este ano, apesar de ainda não ser possível prever a sua conclusão para essa temporada em razão dos trâmites burocráticos. “O interesse seria terminar este ano, mas em razão do processo burocrático, achamos meio difícil. Mas vamos trabalhar com toda a força e vontade para isso”, comenta Serginho.

Esporte amador
O ano também será importante para São João Batista para o fortalecimento do esporte amador. A Copa Fube de Futsal já iniciou com bons públicos e presença de equipes do Vale do Rio Tijucas, Vale do Itajaí e litoral. “É um campeonato bem forte, que movimenta a cidade. Essa já é a sexta edição e sempre aparecem jogadores que já disputaram a Liga Futsal. Então, se torna um atrativo a mais. As rádios dão uma ênfase muito boa em cima, transmitem os jogos. Hoje temos três rádios na cidade que dão uma atenção muito grande para a competição”, destaca.

No fim do próximo mês, em São João Batista inicia mais uma grande competição: O Campeonato Municipal de Futebol Amador, disputa que movimenta toda a comunidade batistense. “O campeonato municipal envolve toda a cidade. É uma competição com times de todos os locais e de nível técnico muito bom”, diz.

O reflexo do que é visto dentro de campo passa para as arquibancadas. Segundo Serginho, em jogos que reúnem as principais equipes do campeonato, o estádio Valério Gomes Neto chegar a receber cerca de 1,5 mil pessoas, quase a sua capacidade total, em torno de 2 mil. “Esse número dificilmente baixa nos jogos da Série A”, destaca.

Este ano, a disputa pelo título do torneio de elite do futebol amador de São João Batista deve ficar ainda mais acirrada. O campeão e o vice do torneio representaram a cidade na Liga, disputa que conta com equipes de outras cidades da região, entre elas Brusque. “Todas as despesas de arbitragem e transporte ficarão a cargo da fundação”.

Esporte de base
No esporte de base, hoje, São João Batista tem alguns carros-chefes. O vôlei é um dos destaques, com atletas jogando inclusive fora do estado após iniciaram nas escolinhas de base do município. “Hoje temos várias meninas do vôlei formadas, dando aula, que começaram novinhas aqui no clube”, comenta Serginho.

No futebol, ele cita o trabalho feito com o goleiro Renan que se destacou no Avaí e depois teve uma passagem pelo Corinthians. “Tem sempre alguém despontando”, diz, ao lembrar que alguns atletas da cidade já foram cedidos também para treinar com os profissionais do Brusque FC. “São João sempre tem ou sempre está mostrando alguém com capacidade de se tornar profissional. Hoje, na Espanha, temos um menino, o Felipe, que se destaca, é o grande nome da sua equipe e começou aqui, na nossa escolinha, onde jogou até os 17 anos”.

Atualmente, com quatro anos as crianças já podem praticar modalidades esportivas no município. Há cerca de cinco anos, a idade mínima era seis. O diretor acredita que desta forma é possível lapidar mais cedo futuros atletas, além de valorizar o lado social da formação.

As atividades esportivas oferecidas pela Fube ocorrem, em geral, no Ginásio de Esportes Nilo Booz. “No Centro de Eventos temos uma quadra de futsal, uma de vôlei e um espaço para o taekwondo. Temos  também parcerias com três escolas: na Apae, no bairro Cardoso e uma no Jardim São Paulo, onde fazemos as escolinhas de voleibol e futsal que chamamos de núcleo”, explica. Segundo o diretor, cerca de 800 crianças de 4 a 17 anos participam das atividades.