Vivemos no Brasil uma triste realidade com relação aos patrocínios.
Já vemos diariamente uma queda significativa, com vários cortes com relação a atletas olímpicos, muitos medalhistas, agora imagina com atletas de menor porte, que não vivem somente no esporte, mas gostam de competir e valorizar uma arte marcial, por exemplo.
Vemos que não há incentivos nem do governo, tampouco da iniciativa privada para que isso possa acontecer, há incentivos mínimos e pouco divulgados.
Em Brusque, vários atletas e equipes nos deixaram nos mais diversos esportes, por falta de estrutura, condições e patrocínio. Detalhando mais a situação caótica, a maioria dos patrocínios ainda se baseia em roupas, suplementos e materiais esportivos, fugindo ao longe da parte financeira propriamente dita.
Não temos centros esportivos, com uma equipe multi profissional para o treinamento de atletas, tampouco um incentivo financeiro no Brasil, nem no nosso Estado, nem em Brusque e região, competidores e jovens com força de vontade não faltam, o que faltam são programas e incentivos verdadeiros e maciços na área.
Uma forma de política pública com ampla expansão que atenda atletas de vários segmentos. Se você quer competir no Jiu Jitsu por exemplo, não há projetos nas academias incentivando o professor e a própria academia a gerar atletas; e o competidor não consegue ganhar nem o combustível e alimentação para participar da competição. Não há cadastro de atletas feitas pelo município.
Um grande exemplo positivo na área do wrestling são os Estados Unidos da América, se tivéssemos metade dos incentivos que recebem, pela força de vontade que temos, nos tornaríamos um país melhor, esporte e educação são fundamentais.
Enquanto o Brasil não vinga uma mudança nessa área, que o município de Brusque possa olhar com outros olhos nossos atletas e mudar seu planejamento e acolher a grande leva que temos em todos os esportes e também nas artes marciais.
Oss
