ATUALIZAÇÃO: 19h30 – As autoridades colombianas encerraram as buscas e divulgaram o número oficial de mortos. Foram 71 e seis sobreviventes. Quatro passageiros não haviam embarcado e constavam na lista oficial.
O dia 29 de novembro ficará eternizado como uma das grandes tragédias do futebol mundial. Sem dúvida alguma a maior do futebol brasileiro. Segundo autoridades colombianas e a imprensa local, 76 pessoas faleceram após o avião da Chapecoense cair na localidade de Cerro Gordo, município de La Unión, próximo a Medellin, na Colômbia. A informação foi divulgada pelo comandante da Polícia de Medellín, general José Acevedo, e confirmada pela Aeronáutica local. O zagueiro Neto foi o último encontrado com vida nos destroços e já recebe atendimento no hospital. Por outro lado, o goleiro Danilo, o primeiro a ser resgatado, não resistiu e morreu. A notícia foi confirmada no início da tarde após muitas informações desencontradas que davam conta, inclusive, de que o goleiro havia sobrevivido.
A equipe catarinense se dirigia para Medellin onde disputaria a final da Copa Sulamericana diante do Atlético Nacional. O jogo estava marcado para quarta-feira (30). Além de Neto, outras quatro pessoas sobreviveram: o goleiro Follmann, o lateral Alan Ruschel, o jornalista Rafael Henzel, e Jimena Suárez, boliviana que fazia parte da tripulação. Segundo informações preliminares, Ruschel deve ficar paraplégico, enquanto a situação de Neto é grave. O atleta está com traumatismo craniano. (Atualizado às 12h).
Entre os mortos, além dos jogadores da Chapecoense, com exceção dos três citados, estavam o presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim de Pádua Peixoto Filho, cerca de dez diretores do clube e 22 membros da imprensa. A delegação total tinha 72 passageiros e 9 tripulantes.
Sobre a queda
De acordo com informações fornecidas pelo aeroporto José Maria Córdoba, a aeronave perdeu contato com a torre de controle às 21h33 locais (0h33 de Brasília) e teria caído às 22h15 (01h15 de Brasília) na localidade de Cerro Gordo, município de La Unión, na Colômbia.
O avião carregava 72 passageiros e 9 tripulantes e perdeu contato com a torre quando se aproximava do aeroporto José María Córdoba, na cidade de Medellin. Entre os passageiros, além de jogadores e dirigentes, havia 21 jornalistas. O presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim de Pádua Peixoto Filho, também estava no voo.
A causa principal do acidente, segundo a imprensa colombiana, inicialmente seria uma possível falta de combustível. Posteriormente foi cogitado que o piloto despejou o combustível para evitar uma explosão e falhas elétricas foram citadas como a provável causa do acidente.
Veja a lista de passageiros – https://goo.gl/jeaFRv
