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Abel completa oito anos de projeto

O programa que teve início em 2012 já contou com a participação de mil crianças. Hoje, por conta de cortes no orçamento, esse número diminuiu para 400.

por Redação
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A Associação Brusquense de Esporte e Lazer (Abel) completou oito anos de atividades no último domingo (17). O projeto que utiliza o esporte como ferramenta de transformação em jovens já revelou grandes atletas da modalidade.

O programa que teve início em 2012 já chegou a ter  participação de mil crianças. Hoje, por conta de cortes no orçamento, esse número diminuiu para 400. Entretanto, o coordenador-geral, Luiz Antonio Moretto, revela que o momento é de grandes expectativas para os próximos anos.

De acordo com o dirigente, entre 2016 e 2018 a Abel venceu quatro competições de base, as mais importantes do país. Na categoria feminina, conquistou a Taça Paraná, no qual se tornou bicampeã do torneio. Outro título veio no Festival Internacional de Estrela, que ocorre no Rio Grande do Sul, quando a equipe se tornou campeã invicta. Já com o grupo masculino, as conquistas aconteceram na Copa Mercosul e nos Jogos Escolares da Juventude. Em todas as vitórias a Abel/Brusque tornou-se vencedora na categoria principal do evento. Por esses motivos, diversas atletas que já passaram pelo projeto hoje disputam competições importantes do Brasil e do mundo.

Atualmente o projeto conta com 12 núcleos de apoio, nos quais cinco profissionais se revezam. Os treinamentos são divididos entre algumas escolas da cidade, além da Arena Brusque. Segundo Moretto, com esta divisão, é possível atingir um dos principais objetivos do programa, o propósito socioeducativo. “A parte social é de extrema importância, trabalhamos o esporte com a educação, usamos o voleibol como uma ferramenta de auxílio para a educação dentro das escolas.”

Outro ponto levantado pelo coordenador é a busca pelo retorno de uma equipe na categoria adulta. Conforme destaca, o esporte é uma das modalidades que a torcida brusquense mais participa. “Hoje, nossa busca maior é voltar a ter uma equipe adulta, só que para isso precisa ter investimento. Estamos vendo uma saída dentro da Fundação Municipal de Esportes. O dirigente (Edson Garcia, superintendente da FME) está bem alinhado em buscar condições para o retorno da equipe adulta dentro da Superliga”, finaliza.