Home Esportes Radicais Ana Vitória Tomasi e Silvana Scheis representam a força feminina nas disputas do Gaiola Cross da Fenajeep

Ana Vitória Tomasi e Silvana Scheis representam a força feminina nas disputas do Gaiola Cross da Fenajeep

A brusquense Ana Vitória Tomasi, por exemplo, vem de uma família em que o off-road corre nas veias e, pelo terceiro ano consecutivo, participa da Fenajeep. “Corro de Gaiola sempre. É um evento sensacional e muito bom participar. Também participo do Brasileiro junto com meu namorado e meu irmão”, destaca ela, que ficou feliz com o desempenho no primeiro dia, na sexta-feira (21). “Fui bem, baixei o tempo em uma das voltas. Agora já diminuiu a adrenalina e estou um pouco mais tranquila. Neste sábado tenho mais uma chance de melhorar”, comenta a piloto de 21 anos.

por Redação
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Uma das provas com o maior número de participantes da Fenajeep, o Gaiola Cross sempre é motivo de muita expectativa a cada edição. As provas têm, em sua maioria, o público masculino marcando presença nas pistas, mas as mulheres estão, cada dia mais, buscando seu espaço e fortalecendo o esporte.

A brusquense Ana Vitória Tomasi, por exemplo, vem de uma família em que o off-road corre nas veias e, pelo terceiro ano consecutivo, participa da Fenajeep. “Corro de Gaiola sempre. É um evento sensacional e muito bom participar. Também participo do Brasileiro junto com meu namorado e meu irmão”, destaca ela, que ficou feliz com o desempenho no primeiro dia, na sexta-feira (21). “Fui bem, baixei o tempo em uma das voltas. Agora já diminuiu a adrenalina e estou um pouco mais tranquila. Neste sábado (22) tenho mais uma chance de melhorar”, comenta a piloto de 21 anos.

Ana Vitória destaca que a paixão pelo universo off-road veio do pai, Ademar, mas a possibilidade de entrar no esporte foi incentivada pelo irmão mais novo, Lucas, que há quatro anos aprendeu a acelerar e se apaixonou pelas gaiolas. “Aos 18 anos ganhei uma gaiola e, como o meu irmão, comecei a competir. Meu namorado Alexander também conheci neste movimento off-road. Ele já foi piloto, mas acabou se afastando do esporte. Agora decidiu voltar e, juntos, dividimos a mesma gaiola”, conta.

Na tarde de sexta-feira, Ana Vitória já havia dado três voltas na pista da Fenajeep e lamentava estar na última colocação quando comparada ao desempenho do irmão e do namorado. Ainda assim, para os Tomasi, o que vale é a classificação da equipe. “Acho que o meu irmão está liderando neste momento”, comemora a jovem, que nos próximos meses vai acelerar sua gaiola na Argentina.

De Blumenau, Silvana Scheis, 40 anos, é outra que vive com intensidade cada momento da Fenajeep. Ela explica que a paixão por velocidade iniciou acompanhando provas em Santa Catarina. Em 2014, enquanto assistiam uma disputa em Imbuia, surgiu a oportunidade de comprar uma gaiola. “Meu marido, Laudinei, começou a correr naquele ano mesmo. Já em 2015 reivindiquei também o meu direito em participar e, desde então, a gente divide o carro”, afirma Silvana.

Juntos, o casal já disputou por dois anos o Brasileiro. Hoje, por conta do investimento, apenas Laudinei segue nesta disputa nacional. Mas Silvana, pelo quinto ano consecutivo, junta todas as suas economias e paga a inscrição para correr na pista da Fenajeep. “É minha quinta etapa de Fenajeep e sempre é algo especial. Quando acaba uma você já fica esperando a próxima. É muita emoção estar aqui dentro. Não tem troféu que pague o que vivemos aqui”, comenta.

Fotos: Elizandro Cruz/EsporteSC