Em jogo com dois tempos completamente distintos, o Brusque chegou a abrir 2 a 0 sobre a já finalista Chapecoense, mas não conseguiu segurar o melhor time do campeonato e saiu de campo com o empate no Gigantinho.
O placar de 2 a 2 não livrou a equipe matematicamente do rebaixamento, mesmo assim deixou o time com chances reduzidas de queda, fruto da virada do Criciúma por 2 a 1 sobre o Inter de Lages e da derrota do Hercílio Luz por 1 a 0 para o Figueirense.
Com esses resultados, o Brusque chegou a 18 pontos, contra 13 dos adversários que hoje estariam na segundona estadual. O time volta a jogar agora na quarta-feira, às 21h45, quando enfrenta o Avaí na Ressacada.
Domínio brusquense
Pressionado e sob desconfiança o Brusque não poderia ter pior adversário que a embalada Chapecoense. Já na final e defendendo uma invencibilidade de 9 jogos, sem sequer levar gol em nenhum deles, o Verdão do Oeste era o franco favorito para o confronto, mas não contava pegar o Brusque num dia inspirado, pelo menos no primeiro tempo.
Com Douglas Silva de volta à zaga, o Bruscão fez um primeiro tempo impecável e em apenas 45 minutos vazou a meta de Jandrei duas vezes, mesma quantidade que o arqueiro tinha ido buscar a bola na rede nos outros 15 jogos do campeonato.
Jean Dias e Jefferson Renan estavam em grande dia e ajudaram o Brusque a dominar o jogo nos minutos iniciais. O time abriu 2 a 0 e parecia que conquistaria os três pontos importantes para fuga da degola. Até porque a Chape pouco assustou. O primeiro chute a gol do Verdão do Oeste só saiu aos 37 minutos da etapa inicial, fruto da boa marcação brusquense.
Com velocidade no passe, os jogadores da casa infernizaram a zaga da Chape. Logo aos 4 minutos, Carlos Alberto recebeu nas costas da marcação e foi derrubado por Jandrei. A arbitragem anotou pênalti. Cobrança perfeita de Jean Dias: 1 a 0. Em razão da falta sofrida pouco antes, o veterano volante precisou ser substituído. Deu lugar a Bidia.
Aos 10, Jefferson Renan fez linda jogada, passou por dois marcadores e tocou para Safira, já dentro da pequena área. O pé salvador da zaga do Verdão salvou o gol certo do camisa 11. Aos 39, em outra grande jogada individual de Jefferson Renan, o atleta passou por dois marcadores e só foi parado na dividida por Jandrei, quase um golaço no Gigantinho.
Aos 43, enfim a torcida voltou a comemorar. Jogada de Safira pela direita e cruzamento perfeito na cabeça de Cleyton que testou para o fundo do gol: 2 a 0 Brusque.
Reação alviverde
A Chapecoense voltou para o segundo tempo para mostrar que não era à toa a melhor equipe da competição. Pelo lado brusquense, a expectativa era saber se o time teria condições de segurar por mais 45 minutos a forte equipe do Oeste. Com esse prognóstico, foi o Verdão que correspondeu. O time voltou pressionando e não demorou a buscar o empate. Sem sofrer susto, a equipe alviverde se sentiu em casa. Aos 10, após bola cruzada na área, Neném dominou, tirou a marcação e fez um golaço: 2 a 1.
A Chape seguiu em cima do Brusque e aos 20 veio o empate pouco depois de Luizinho entrar no lugar do lesionado Ronaell. Com isso, Adãozinho foi para a lateral. Em bola alçada na área, a arbitragem anotou toque de mão de Edilson. Guilherme bateu com precisão e deixou tudo igual: 2 a 2.
Após o gol, o Verdão seguiu com mais posse de bola, mas nenhum dos dois times conseguia chegar com perigo. A exceção ocorreu aos 47 minutos, quando o Brusque pressionou e Jandrei operou um milagre para evitar a vitória brusquense. Em cabeçada de Valkenedy, o arqueiro foi buscar na gaveta e garantiu a igualdade no placar.
