Home FutebolAmador Carlos Renaux pressiona, mas perde muitos gols e mesmo com vitória vê o Metrô levantar a taça da Copa Krona no estádio Augusto Bauer

Carlos Renaux pressiona, mas perde muitos gols e mesmo com vitória vê o Metrô levantar a taça da Copa Krona no estádio Augusto Bauer

A grande finalíssima foi disputada neste domingo (2) no estádio Augusto Bauer e acabou após vitória do Vovô por 1 a 0 sobre a equipe Sub-20 do Metropolitano. O gol foi marcado ainda na etapa inicial por Léo Breno.

por Sidney Silva
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O Clube Atlético Carlos Renaux encerrou a participação na Copa Krona com o vice-campeonato da competição. A grande finalíssima foi disputada neste domingo (2) no estádio Augusto Bauer e acabou após vitória do Vovô por 1 a 0 sobre a equipe Sub-20 do Metropolitano. O gol foi marcado ainda na etapa inicial por Léo Breno.

O resultado, no entanto, não foi o suficiente para a equipe brusquense levantar a taça, já que na ida o time de Blumenau havia vencido por 4 a 0. O Renaux volta as atenções agora para o Campeonato Amador. Na quinta-feira (6) a equipe recebe o Pombo no jogo de volta das quartas de final. Na ida, venceu por 2 a 0.

O JOGO
Pressão, pressão e gol

Precisando de quatro gols para levar a decisão do título para os pênaltis, o Carlos Renaux começou o jogo pressionando a equipe Sub-20 do Metrô. Empurrado por um bom número de torcedores que compareceu ao estádio Augusto Bauer, o time encurralou o adversário e chegou a animar a torcida diante da forte pressão.

O ritmo intenso em busca do gol deu resultado aos 20 minutos, quando em bola alçada na área Léo Breno mandou para as redes: 1 a 0. Aos 23 minutos, o goleiro do Metrô fez falta fora da área e foi expulso direto. Na cobrança de falta, Djonathan bateu no pé da trave e quase fez o segundo.

Com um a mais, a expectativa era de que o Renaux aumentasse ainda mais a pressão, mas a equipe sentiu o desgaste do ritmo forte dos minutos iniciais e caiu de produção. O goleiro José Eduardo, que entrou no lugar de João Ismael, sequer foi testado e o time da casa começou a mostrar muito nervosismo, com atletas discutindo entre si dentro de campo.

O Metropolitano aproveitou e se ajeitou na partida, e ainda quase chegou ao empate aos 44 minutos em chute do camisa 11 Henrique Goebel que bateu na trave. Foi apenas a segunda finalização da equipe adversária na primeira etapa.

Gols perdidos minam reação
Assim como no segundo tempo, a equipe do Carlos Renaux começou a etapa final em cima do Metropolitano. Em cinco minutos foram três chances claras de gol. Em uma delas, após cabeçada de Mateus, o goleiro salvou com a ponta dos dedos. A pressão era grande. Aos 11, Léo Breno finalizou para as redes, mas o bandeirinha anotou impedimento.

Aos 14, Cristiano saiu no mano a mano, mas deu bobeira e perdeu a bola ao invés de fazer o passe para Michel que aparecia livre. Aos 16, o juiz anotou impedimento em lance polêmico e anulou mais um gol do Renaux. A partir dos 20 minutos, no entanto, a disparidade física entre as equipes voltou a fazer a diferença. Menos desgastados, a garotada do Metrô passou a tocar mais a bola e por pouco não empatou no contragolpe. Aos 25 minutos Henrique Goebel chutou na trave. No rebote, o camisa 7 Nathan finalizou completamente livre, mas chutou justamente onde estava o goleiro do Carlos Renaux.

O último lance de perigo da partida ocorreu apenas aos 38 minutos. Após cobrança de escanteio, a zaga do Metropolitano falhou e Léo Breno, completamente livre, chutou por cima, dando fim de vez à esperança da torcida do Renaux.

Avaliação
O treinador do Carlos Renaux, Juliano Batista, avalia que o título foi perdido no duelo em Blumenau. O treinador ressalta que o Carlos Renaux é muito forte jogando em casa e sabia que dificilmente o time seria batido em seus domínios. “Perdemos lá, fizemos uma partida muito ruim e as bolas lá entraram. Aqui, infelizmente, não entrou. Futebol é assim”. A parte física também fez a diferença, segundo o treinador. “Até os 25 minutos pressionamos e depois não conseguimos mais. No segundo tempo ocorreu a mesma coisa, conseguimos impor um ritmo de jogo e quase saiu o gol novamente, mas depois voltamos a cair pela questão física”.

O comandante do Vovô valorizou o vice-campeonato ao lembrar que é a primeira vez que uma equipe de Brusque conquista tal feito na competição regional. “É tudo muito recente ainda. Começamos agora, no início do ano. Fizemos um peneirão e achamos atletas de qualidade, todos daqui de Brusque, o que é muito importante, pelo nível da Copa Krona. Queríamos fazer uma grande campanha  e chegamos numa final inédita para Brusque, por isso estamos felizes”, finaliza.

Fotos: Sidney Silva/EsporteSC