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Ex-atletas revivem momentos marcantes do clássico entre Renaux e Paysandu

O evento que teve como objetivo resgatar momentos marcantes do clássico brusquense é uma promoção da Prefeitura de Brusque por meio da Secretaria de Comunicação e faz parte das comemorações de 157 anos do aniversário do município, que será comemorado na próxima sexta-feira (4).

por Redação
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Um encontro de nostalgia que ficará marcado no coração dos apaixonados pelo esporte. É assim que pode ser descrito o debate entre ex-atletas e dirigentes de Paysandu e Carlos Renaux realizado nesta terça-feira (1) na Sociedade Santos Dumont.

O evento que teve como objetivo resgatar momentos marcantes do clássico brusquense é uma promoção da Prefeitura de Brusque por meio da Secretaria de Comunicação e faz parte das comemorações de 157 anos do aniversário do município, que será comemorado na próxima sexta-feira (4).

O encontro foi mediado pelo radialista Dirlei Silva e reuniu ainda outros membros da crônica esportiva que por muitos anos cobriram o clássico local, como Antônio Carlos e Dario Silva, repórteres à época.

As lembranças de clássicos marcantes e velhas provocações deram o tom da conversa. O primeiro cutucão no rival veio do lado alviverde, que ganhou o cara o coroa para disposição dos convidados na mesa. “O Carlos Renaux perde até na disputa de moeda”, brincaram os representantes alviverdes.

Na bancada, o time da Pedro Werner também teve maioria. Representaram a equipe Valdir e Osvaldo Appel, Luiz Carlos Kuhn, o Kussi, Altair Gustavo Kuhn, o Nego Kin, Gerson Morelli, o Keka, hoje vereador em Brusque, Julinho Hildebrand, reconhecido pelo seu exímio cabeceio, e José Brandt, o Alemão. 

Pelo lado do Renaux compareceram José Carlos Loos, o Juca Loos, Robson Machado, o Bob, que saiu do Renaux para ser tricampeão brasileiro pelo Internacional, Antônio Abelardo Bado, o Badinho, atualmente na presidência do Conselho Deliberativo do Clube, e Ademir de Souza, o Toto, ex-jogador do Vovô e atual superintendente da Fundação Municipal de Esportes.

Todos os presentes brincaram e reviveram momentos num clima de muito respeito, acompanhados pela plateia e autoridades que compareceram para prestigiar o evento, entre eles o prefeito de Brusque, Jonas Paegle, o vice, Ari Vequi, e o vereador e líder do governo na Câmara, Deivis da Silva. Ao fim, todos elogiaram a ação da Prefeitura de Brusque, que valoriza e resgata a história do esporte local. “Queria parabenizar o prefeito Dr. Jonas e enaltecer sobretudo o prazer que é estar aqui novamente entre tantos amigos”, diz Dario.

Destaques do evento
Entre os destaques do evento não podia faltar, é claro, as boas lembranças. Badinho resgatou que o clássico não dividia somente as cidades, mas também as próprias famílias. “Era incrível. Todo jogo entre Paysandu e Carlos Renaux era uma história em particular”, comenta.

Julinho Hildebrand, que jogou pelos dois clubes, também destacou momentos marcantes e, apesar de estar do lado alviverde na bancada, valorizou também os feitos com a camisa do rival. “Sempre fui um cara feliz, pois joguei pelos dois clubes e fiz pelos dois o que pude de melhor”, ressalta, aos 87 anos.

Ex-atleta mais jovem da bancada, Kéka relembra que estreou no profissional em um clássico diante do Vovô com apenas 17 anos. O duelo era um amistoso. O ano, 1982. Com 10 minutos de jogo o Paysandu já perdia por 2 a 0 e o atleta estava para ser substituído. “Olhei para o banco e vi outro atleta aquecendo, sabia que era para o meu lugar. Fiz dois gols em sequência e empatei a partida”, recorda. O ex-jogador também entrou para história ao marcar o último gol do clássico brusquense. “Foi um gol de cabeça, o único do jogo. Ganhamos de 1 a 0 e fui carregado no colo do campo do Renaux até o Paysandu”, relembra.

Médico do Paysandu entre os anos 70 e 80, o hoje prefeito de Brusque, Jonas Paegle, também destacou seu lado alviverde, mas sobretudo o respeito ao rival. “Fui médico do Paysandu e hoje tenho a alegria de estar promovendo esse debate como prefeito e ver todo o pessoal veterano de Renaux e Paysandu revivendo esse momento de saudosismo. São lembranças boas que fazem parte da história de Brusque”.

O vice-prefeito, Ari Vequi, também revelou ter o coração verde e branco. “Quando vim para Brusque, me puxaram para lá e eu fiquei Paysandu, não tenho culpa”, brincou com os representantes do Carlos Renaux. Ele diz que o evento ficará marcado na história de Brusque, assim como as equipes que já estão marcadas no coração de cada pessoa da cidade. “Ficamos felizes de poder relembrar a bonita história tanto de Carlos Renaux quanto de Paysandu. É uma história viva dentro dos 157 anos de Brusque, e o futebol que tanto esteve presente no nosso dia a dia, e ainda hoje está presente na nossa comunidade, novamente nos faz ter boas recordações de fatos que fizeram parte da história da nossa cidade”.

Participaram da mesa redonda
Dirlei Silva (mediador / imprensa)
Dario Silva (representante da imprensa)
Antônio Carlos (representante da imprensa)
Altair Gustavo Kühn, Nego Kuhn (Paysandu)
Gerson Morelli, Kéka (Paysandu)
José Brandt, o Alemão (Paysandu)
Julinho Hildebrand (Paysandu)
Luiz Carlos Kuhn, o Kussi Kuhn (Paysandu)
Osvaldo Appel (Paysandu)
Valdir Appel (Paysandu)
Ademir Luís de Souza, o Toto (Carlos Renaux)
Antônio Abelardo Bado, o Badinho (Carlos Renaux) 
José Carlos Loos, Juca Loos (Carlos Renaux)
Robson Machado, o Bob (Carlos Renaux)