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Goleiro botuveraense celebra ano e projeta novos desafios na carreira

José começou a carreira em Botuverá, onde deu os primeiros passos para se tornar jogador. Com qualidade no ataque, brinca que esse não foi o motivo que o fez parar no gol. “Quem me conhece sabe que tenho qualidade de um atacante, sou o rei dos rachões”, brinca.

por Redação
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Com 21 anos, o goleiro botuveraense José Carlos Costa celebra a boa temporada de 2019 já pensando em feitos mais altos em 2020. Após jogar a Série A3 do Paulistão pelo Flamengo de Guarulhos, o jogador está de férias em Botuverá, enquanto aguarda propostas para a sequência da carreira. O passe do atleta está vinculado ao Metropolitano.

José começou a carreira em Botuverá, onde deu os primeiros passos para se tornar jogador. Com qualidade no ataque, brinca que a falta de habilidade não foi um dos motivos que o fez parar no gol. “Quem me conhece sabe que tenho qualidade de um atacante, sou o rei dos rachões”, brinca.

Mas, segundo ele, a paixão e vocação pelo gol foram mais fortes. Ao invés de fazer gols, ele preferiu evitá-los. Hoje, celebra a escolha. “Sou grato por tudo que essa profissão me deu”, diz.

No início atleta de futsal, José posteriormente passou pelo Paysandu, em Brusque. Posteriormente, acabou aprovado numa peneira do Internacional. “Com 14 anos fui para o Avaí, e lá fiquei por um período muito bom e que agregou muito para que eu crescesse como profissional e pessoa”, conta. “Voltei e fiquei atuando pela escolinha da Afeg Guabiruba, onde fui eleito melhor goleiro da categoria”, completa.

O arqueiro também teve uma breve participação pela escolinha do Guarani, de São Bento do Sul, clube pelo qual foi campeão dos Jogos Abertos e da Copa Acef.  Aos 17 anos chegou à base do Metropolitano. Foi a oportunidade que precisava para se tornar atleta profissional.

Dois anos mais tarde, fez o primeiro jogo pela equipe principal. Um teste de fogo, numa partida do mata-mata do Campeonato Brasileiro da Série D, diante do São Bernardo, de São Paulo. No total, foram mais de 100 jogos pela base do Metropolitano e quatro como profissional, um deles como capitão da equipe, em jogo contra o Joinville, na Arena Joinville.

Foi com a camisa do Metrô também que o jogador viveu o que até hoje considera o melhor momento da carreira. “Foi a conquista do meu primeiro título profissional, quando fomos campeões da Série B em cima do Marcílio Dias, em Itajaí. Todos sabem o quanto é complicado vencer lá, ainda mais numa final de Catarinense”, observa.

O vinculo com o time alviverde durou até o início deste ano. Ainda antes do fim do Catarinense, o goleiro se transferiu para o Flamengo de Guarulhos. No time de São Paulo, José buscou seu espaço e comemora a consolidação como goleiro. “Tivemos um ano muito bom, chegando inclusive numa semifinal de um Paulista. Infelizmente perdemos o jogo do acesso, mas, no geral, consegui fazer um grande campeonato, com grandes números, sendo um deles a marca de 16 rodadas seguidas sem derrotas, quase 3 meses sem perder”, celebra.

O arqueiro diz que a meta agora é se estabilizar em um clube com estrutura, que lhe ofereça condições de trabalho. “Gostaria de fazer história e ficar muitos anos em um clube, criar uma identidade nele, e ter uma liberdade financeira também, ganhar títulos e, acima de tudo, ajudar minha família também, porque sem eles hoje eu não seria nada e nem estaria aqui”, finaliza.