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Opinião! Sidney Silva – Avaí 0x1 Brusque

O Brusque desta quinta, não foi o Brusque que teve a garra vista na vitória triunfal diante do Joinville, tampouco foi o Brusque agressivo e que dominou o Marcílio Dias em Itajaí, com transições rápidas e envolventes que confundiram a marcação adversária.

por Sidney Silva
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Depois de 12 dias de uma vitória épica e com grande exibição do Brusque, o time voltou a enfrentar o Avaí nesta quinta-feira (30), na Ressacada. Diferente daquela partida, o Brusque passou longe de fazer uma grande exibição, porém, mais uma vez, saiu com a vitória. Thiago Alagoano, aos 40 minutos da etapa final, marcou o gol do 1 a 0. Três minutos depois, aos 43, Edu ainda mandou uma bomba no travessão em cobrança de pênalti. Seria o 2 a 0.

O Brusque desta quinta não foi o Brusque que teve a garra vista na vitória triunfal diante do Joinville, tampouco foi o Brusque agressivo e que dominou o Marcílio Dias em Itajaí, com transições rápidas e envolventes que confundiram a marcação adversária.

Aliás, das três partidas, foi a que a equipe apresentou o seu pior futebol, exceção feita ao desastre defensivo no jogo com o JEC, mas, coletivamente, o time rendeu menos do que no domingo. No primeiro tempo, somente uma chance de gol, em jogada de Airton que Edu por pouco não mandou para as redes. A bola chegava pouco.

Já na etapa final, o time até voltou um pouco mais ligado, com mais objetividade e menos pragmático. Mesmo assim, também quase não levou perigo à meta do Avaí. O Leão, aliás, que tem bons nomes no papel, para mim é a grande decepção deste início de campeonato, nem tanto pela classificação de momento (5º colocado, com 4 pontos), mas sim pelo futebol apresentado. Muito fraco, bagunçado, pobre, pobre…

Se o Brusque não fez um bom jogo, o Avaí fez menos ainda. Zé Carlos saiu praticamente sem sujar a roupa, e nem a zaga do Brusque, que falhou tanto contra o Joinville, foi testada para ver seu poder de reação. A opção de Augusto Inácio de aproximar Valdívia de Alemão não deu certo no time da capital, e ambos os jogadores de ataque mal pegaram na bola fruto de um meio ineficiente e sem qualidade.

No Brusque, também pragmático, e com Jersinho demorando para fazer as alterações, até parecia que o 0 a 0 conquistado na capital seria de grande valia. Quando o técnico mexeu, ao mesmo tempo o time encontrou o gol salvador, numa das raras aparições de João Carlos na partida. Com espaço, ele achou Thiago Alagoano, nas costas da zaga, na segunda trave. A exceção disso, o Brusque só havia levado perigo uma vez no segundo tempo, em finalização de Edílson, que parou em Lucas Frigeri.

O pênalti perdido por Edu três minutos depois do gol ainda poderia ter dilatado a vantagem a favor do Brusque, num fantasioso 2 a 0, mas com cara e espírito de 0 a 0.