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Personalidades do Esporte: Célio de Souza

O entrevistado desta quinzena é o diretor do Sine de Brusque, CÉLIO DE SOUZA,…

por Redação
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O entrevistado desta quinzena é o diretor do Sine de Brusque, CÉLIO DE SOUZA, nascido em Brusque aos 17 de dezembro de 1957; filho de Velázio de Souza e Nilma Serpa de Souza. É solteiro. Torce pelo Paysandú, Palmeiras e Vasco da Gama.

Como foi sua infância?
Foi um período muito difícil, enfrentado com muita dificuldade. Meus pais – muito humildes – trabalhavam muito, para sustentar uma família com oito filhos.

Iniciou a trabalhar com que idade e em que empresa?
Iniciei a trabalhar com 14 anos de idade, na Felpudos Fênix.

Atuou como atleta? Em que posição? Equipes que defendeu?
Joguei muito futsal, nos finais de semana; formávamos uma equipe e íamos disputar torneiros. Eu gostava de atuar como pivô.

Lembra de uma vitória inesquecível?
A vitória inesquecível ocorreu num torneio de futsal – organizado pelo Colégio Estadual Governador Ivo Silveira – quando fomos para a final com uma equipe formada por irmãos – os irmãos Jacinto – oportunidade em que sagramo-nos campeões, destacando que a vitória deu-se com um gol anotado por mim.

Uma derrota que ficou atravessada?
Não tive derrota que ficou atravessada, que eu me lembre.

Como ingressou na Abresc?
Em 1992, quando da inauguração do campo da Abresc, muitos amigos insistiram para eu pegar a presidência da Abresc, para torná-la conhecida na cidade e se tornasse uma associação digna da grandeza do bairro.  Em 1994, criei coragem e formei uma chapa para concorrer a presidência. Nossa chapa foi vitoriosa e começamos a reestruturar a associação. Fizemos uma campanha no bairro, para angariar sócios, conseguindo em torno de 800 sócios.

O que significa a sigla e quando foi fundada a Abresc?
ABRESC – Associação Beneficente e Recreativa Santa Cruz, foi fundada em 31 de maio de 1983.

Quais as obras que marcaram sua gestão?
Ainda no primeiro ano, conseguimos com auxílio da municipalidade (Prefeitura), fazer o alambrado do estádio, logo em seguida, construímos, na parte superior do vestiário, três (03) cabines de rádio. Outrossim, todo dia 12 de outubro – dia de nossa Senhora Aparecida e dia das crianças – realizávamos uma missa campal, no estádio, e durante todo o dia realizávamos várias brincadeiras com distribuição de cachorros-quentes e refrigerantes para a garotada.

Lembra de  alguma atividade esportiva naquela gestão?
Organizamos campeonatos internos de futebol de campo – os jogos aconteciam aos sábados à tarde e domingos, tanto pela manhã como pela  tarde – com a participação somente de sócios. Destacando que chegávamos a contar com dezesseis (16) equipes.

Destacaria algum integrante da Diretoria que dirigiu os destinos da Abresc?
Todos os diretores foram importantes para o sucesso da Associação no quadriênio de 1994/98

Uma palhinha sobre a eleição?
Em 22/05/1994 na eleição para Presidente da Abresc – biênio 94/96 – concorreram duas chapas: uma da situação formada por Egon Boechardt, que obteve 12 votos, e a a outra chapa encabeçada por mim, tendo minha chapa sido eleita com 130 votos.

Como ficou constituída a Diretoria?
Primeira gestão: Presidente: CÉLIO DE SOUZA; Vice Presidente: FRANCISCO FAGUNDES; 1º. Tesoureiro: NORBERTO LOURENÇO; 2º. Tesoureiro: ELISEU SCHMITZ; 1º. Secretário: SÍLVIO BERTOLINI; 2º. Secretário: VILMAR KUHNEN; Diretor Esportivo: CLÉBER MARTINS. Entre outros. Em 1996 fui reeleito para mais um mandato à frente da Abresc.

Segunda gestão: Em 02/061996, na releeição – biênio 96/98, não houve chapa adversária e a chapa da situação encabeçada por mim, foi constituída por: Presidente: CÉLIO DE SOUZA; Vice- Presidente: JOSÉ EVALDO CASOLA; 1º. Tesoureiro: ARILSON FAGUNDES; 1º. Secretária: CLEONICE KUHNEN; 2º. Tesoureiro: SÍVIO KATZWINKEL; 2º. Secretário: MÁRIO CÉSAR GELATI; Diretor Esportivo: GILMAR JACOMEDE. Entre outros.

Por que o futebol amador perdeu a graça que detinha nos tempos áureos?
O futebol amador de Brusque, ao longo dos anos, foi perdendo a graça tendo em vista que algumas equipes começarem a pagar jogadores e fazerem verdadeiras seleções, com isso, a disputa – todos os anos –  ficava sempre ente as mesmas equipes, culminando com as equipes menores desistindo de competir.

Integrou a Diretoria do mais querido da Pedro Werner?
Em 2002, fui convidado pelo Gilmar Appel a integrar o Paysandu. Na gestão do saudoso presidente  Arthur Appel, começamos com um enorme desafio pela frente, recuperar a  majestosa sede social do clube esmeraldino, que estava totalmente deteriorada, com um inquilino que não queria sair de jeito algum.

Conseguiram tirar o inquilino
Após muita luta, o senhor Arthur Appel conseguiu um acordo com o referido inquilino e o mesmo aceitou deixar o clube mediante um acerto financeiro, logo em seguida, começamos a fazer projetos junto ao governo do Estado de Santa Catarina para conseguir recursos financeiros para a recuperação total da majestosa sede-social. Sinto-me plenamente realizado em ter contribuído para que esta magnífica sede-social fosse entregue à sociedade.

Grandes Dirigentes?
Cito dois grandes dirigentes esportivos: os saudosos Arthur Appel e Gerhard Nelson Appel .

Fale sobre sua participação na Casa Legislativa Brusquense – sua participação nas eleições para vereador?
Nas eleições municipais de 2013, concorri a uma vaga na Câmara de Vereadores, não obtendo sucesso, apesar de ter conseguido 900 votos, ficando como segundo suplente do PMDB, hoje MDB. O vereador e amigo Joaquim Costa, popular Manico, foi para a Secretaria de Obras e então assumi por dois anos e meio como vereador. Foi uma grande honra poder representar os 900 eleitores que confiaram seu voto na minha pessoa e ter conseguido ajudar Brusque a se desenvolver cada vez mais.