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Série histórica Bandeirante – Paulo Cesar Piva

“Tenho um apreço um carinho muito especial por todas as áreas, como eu utilizo muito o Bandeirante, na sua integralidade, consegui arrebanhar um grande número de amigos aqui dentro. E para mim especial é o Bandeirante. Eu continuo à disposição de todos associados, de todos os amigos. Então, sou muito grato ao Bandeirante e essa gratidão me faz trabalhar em favor do Clube, e continuo à disposição sempre que for necessário”

por Redação
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A série histórica com os ex-presidentes do Bandeirante ganha um novo capítulo com o depoimento do advogado Paulo Cesar Piva (49), sobre sua gestão realizada de 2010 a 2014. Piva continua fazendo parte da diretoria e, nesta entrevista, concedida no dia 30 de abril de 2020, declara toda sua gratidão em fazer parte do Bandeirante. 


Quais os principais marcos da sua gestão para o clube? 

Nós fizemos uma revitalização na forma de gestão do clube, que iniciou na época do presidente Ricardo Vianna Hoffmann, passou pelo Sandro Ricardo Gracher Baran e as implementações iniciaram na minha gestão. Basicamente, o que nós trouxemos aqui foi buscar a família de volta ao Bandeirante. O Bandeirante até então era praticamente um clube masculino. Então, nesse período nós fizemos alguns ajustes: inauguramos uma academia nova, bem no início da minha gestão, que acabou aproximando as mulheres.

Mas o que eu mais gostava de ver no clube eram as crianças. Nós tínhamos um parquinho antigo e em uma comunhão de esforços da diretoria conseguimos montar esse novo parquinho que temos até hoje. A partir de então iniciamos um trabalho com as crianças e com as famílias de uma vez por mês fazer uma confraternização. As crianças pediam para vir mesmo nos dias que nós não tínhamos programado a nossa a festividade mensal. O foco de nossa gestão foi trazer a família para o Bandeirante e nós conseguimos isso com sucesso. 

De que forma o Bandeirante contribuiu para a sua própria história e de sua família? 

O que marca bastante é justamente a participação da família toda aqui no Bandeirante. O que é o nosso dia a dia aqui no clube, com a nossa família, a convivência que nós temos em casa, trazendo a convivência para o clube se torna uma relação muito mais saudável. Eu fiz grandes amigos aqui. Tenho uma rede de amizades muito consolidada em razão da participação nos grupos. Então isso é muito especial, é muito marcante e é uma satisfação imensa continuar doando o meu tempo, minha disponibilidade e doando a minha vontade de ver o clube crescer. Desde que eu entrei na diretoria em 2004, até hoje eu permaneço e vejo isso realmente como uma doação, um agradecimento a todos os amigos que eu fiz aqui no Bandeirante. O serviço que a gente faz aqui é um serviço para o associado. Nós também somos associados.E vejo isso como uma retribuição por tudo aquilo que o Bandeirante me trouxe na minha vida. Eu não tenho como dizer que sou o mesmo antes do Bandeirante.

Como o senhor avalia a trajetória do Bandeirante ao longo dos anos, considerando que a história do clube se mistura com a história de Brusque? 

O Bandeirante faz parte da história da cidade de Brusque. Muitas coisas se passaram por aqui. Hoje nós estamos na época da agilidade e da rapidez de informações, mas quando eu entrei na diretoria do bandeirante era muito diferente, ainda não existia telefone celular, nem a mínima possibilidade de se estar conversando com alguém visualizando na palma da mão. Para obter informações era preciso vir até ao Clube. Hoje está tudo muito mais rápido, está tudo muito conectado. E a história do Bandeirante passou por diversos momentos, vivemos momentos de glória.Tivemos grandes festas que lotavam o clube e depois disso em determinado período se fazia uma festa e não se tinha o mesmo resultado. O cenário mudou com o acesso à informação, a facilidade de acesso às praias e outras localidades. Durante todo esse tempo nós tivemos que nos adaptar à nova realidade das pessoas. Então a história é dinâmica, assim como a vida é dinâmica. E nós procuramos adaptar o Bandeirante a essa realidade.

Qual a sua relação com o clube hoje?

Eu continuo como diretor. Desde 2004 estou na diretoria e eu vejo tudo como uma doação, uma contribuição por tudo aquilo que o Bandeirante fez por mim e pela minha família, pelos meus amigos. E pretendo continuar assim ainda por muito tempo. Eu continuo à disposição de todos associados, de todos os amigos, porque realmente aqui nós tivemos o nascimento de diversas amizades, de diversas relações que hoje estão consolidadas. Então, sou muito grato ao Bandeirante e essa gratidão me faz trabalhar em favor do Clube, e continuo à disposição sempre que for necessário. 

O desejo do Bandeirante, ao comemorar 120 anos, é ser a segunda casa dos seus sócios. Em qual espaço o senhor se sente mais em casa?

Eu sou um associado que utiliza o Bandeirante na sua integralidade. Eu participo do futebol, do beach tennis, eu trago minhas crianças para o parquinho. Eu já joguei tênis, eu vou na sauna, faço academia uso, já usei o ginásio, dominó. Então, eu tenho um apreço um carinho muito especial por todas as áreas, como eu utilizo muito o Bandeirante na sua integralidade, consegui arrebanhar um grande número de amigos aqui dentro. E para mim especial é o Bandeirante