Home Futebol Vice-presidente do clube e coordenador da base do Carlos Renaux, Bob faz balanço positivo do ano do Vovô

Vice-presidente do clube e coordenador da base do Carlos Renaux, Bob faz balanço positivo do ano do Vovô

O “Carrenô”, porém, se dedica com igual prioridade às escolinhas, proporcionando, além de cidadania e lazer, uma oportunidade de novos talentos deslancharem no esporte. Para fazer um balanço sobre as atividades dos últimos meses, EsporteSC entrevistou o vice-presidente do CACR, Robson Machado, o Bob. Você confere, agora, os principais destaques desse bate-papo.

por Sidney Silva
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Que 2018 foi histórico para o Clube Atlético Carlos Renaux (CACR) disso a maioria dos brusquenses não possuem dúvidas. A volta do Vovô ao futebol profissional foi um dos principais fatos do ano, movimentando a cena esportiva regional e trazendo, logo de cara, um bom retrospecto na Série C do Estadual.

O “Carrenô”, porém, se dedica com igual prioridade às escolinhas, proporcionando, além de cidadania e lazer, uma oportunidade de novos talentos deslancharem no esporte. Para fazer um balanço sobre as atividades dos últimos meses, EsporteSC entrevistou o vice-presidente do CACR, Robson Machado, o Bob. Você confere, agora, os principais destaques desse bate-papo.

Base
“Esse ano tivemos a Copa SC, onde disputamos com o pré-mirim, mirim, infantil e juvenil. Fizemos uma campanha razoável, classificamos o pré-mirim, chegamos até as quartas”, destaca Bob. “O mirim já não foi muito feliz, assim como o infantil. No juvenil, por detalhes, ficamos fora”.

As faixas-etárias mamadeira (Sub-7) e Fraldinha (Sub-9) também recebem atenção do tricolor brusquense. Atualmente em segundo lugar na Terceira Copa Regional dos Amigos, a equipe joga a última etapa da competição no próximo dia 25 de novembro, no Estádio Augusto Bauer.

Conforme o vice-presidente, chegado o final de ano, é tempo de reunir todos os professores das escolinhas para uma reunião, onde serão destacados os pontos positivos e negativos, visando uma melhora no desempenho para o transcorrer de 2019. “Tentamos sempre fazer o melhor, mas tem vezes que erramos. A diretoria vai se reunir para buscarmos o melhor”.

A volta do futebol de base feminino também está no planejamento do Carlos Renaux para o próximo ano.

O retorno do profissional
A perda de seis pontos na Série C do Campeonato Catarinense de Futebol, após a escalação irregular de um jogador, foi providencial para a campanha do Carlos Renaux na competição. Mesmo assim, de acordo com o que destaca Bob, entre erros e acertos, a volta do Vovô foi marcada por uma excelente performance.

“Acho que por detalhes a equipe não chegou na final. Futebol é feito de detalhes, mínimas coisas. O clube deu todas as condições para os atletas: viagens, estadia, alojamento; foi tudo muito bom. No todo, acho que o balanço foi muito bom. Agradecemos aos patrocinadores e a diretoria, que acreditaram. Já estamos planejando ano que vem”, conta.

O dirigente reafirma que o clube está disposto a continuar em 2019 com o futebol profissional. A decisão final, porém, sairá em uma reunião a ser realizada ainda no finzinho de 2018, reunindo diretoria e patrocinadores. “Conseguimos pagar todas as taxas da competição, que não eram poucas, acertamos com todos os jogadores e comissão técnica logo após o último jogo. Tudo certinho, décimo terceiro, férias, então isso mostra que o Renaux nesta hora está sendo grande”.

Gramado
O excesso de jogos disputados no Estádio Augusto Bauer, aliado aos treinamentos do Renaux e, também, jogos do Brusque Futebol Clube, acabou castigando o campo de jogo. Tanto que o Brusque, inclusive, decidiu mandar seus jogos em São João Batista. O fato está recebendo atenção da diretoria, que busca em várias frentes uma solução para o gramado voltar a ter boas condições.

“Todo ano paramos em novembro e fazemos a reforma do gramado. Sabemos que nosso campo não é de ponta, mas ele também é muito judiado durante o ano. Cedemos ele para a Prefeitura disputar o Moleque Bom de Bola, tivemos as finais do Campeonato Amador, temos o nosso veterano, a escolinha com três crianças todos os dias, fora o profissional do Carlos Renaux e do Brusque. Não há campo que suporte isso tudo”, frisa.

Para Bob, o ideal seria, por exemplo, que os jovens das categorias de base treinassem em outros campos existentes na cidade, o que não ocorre por falta de condições financeiras para transporte. “Tivemos uma conversa na Prefeitura há algumas semanas e esperamos que haja uma parceria com o poder público, justamente porque já há uma grande contrapartida por parte de nosso clube”, avalia.

Transformar o campo em um gramado sintético é um sonho diário do Clube Atlético Carlos Renaux. Porém, para que isso se torne realidade, o problema, mais uma vez, é a falta de recursos. “Pra transformar em sintético vai uns R$ 700 mil. O Marcílio Dias fez e custou isso. Se alguma empresa tiver o interesse de nos ajudar com isso, nós vamos fazer. Nosso custo hoje já é muito grande. Pagamos os professores, compramos os fardamentos, temos a manutenção do estádio, que não é novo (…) temos as portas abertas para apoiadores”.

Apesar de todas as dificuldades mencionadas, o CACR adota uma posição austera economicamente. Segundo o vice-presidente, todas as contas estão em dia. “Mas é claro que precisaríamos de mais ajuda de patrocinadores. Necessitamos angariar fundos”, finaliza.